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domingo, 1 de janeiro de 2012

Anarquistas e Feministas !!

             Mary Wollstonecraft



Nasceu em Spitalfields, Londres. O seu pai, um fabricante de lenços, era um homem irritadiço e perturbado, que batia na esposa, nos filhos e no cão da família. . A mãe de Mary era Irlandesa e educou-a de forma rigorosa.Em 1786 Veio a público, deste modo, a obra Reflexões sobre Educação de Filhas , na qual Mary analisou as restrições educacionais impostas às jovens, assim mantidas em um estado de "ignorância e dependência". Mostrou-se especialmente crítica da sociedade que encorajava as jovens a serem "dóceis e atentas à aparência", concluindo com a sugestão de uma ampla reforma do currículo escolar.Mary Também  escreveu textos políticos sobre os mais variados temas, do tráfico de escravos às injustiças de tratamento para com os mais pobres, sua obra mais importante, A Reivindicação dos Direitos da Mulher (1790), em que estão lançadas as bases do feminismo .Mary via a educação como um caminho para as mulheres conquistarem um melhor status econômico, político e social. Defendia não apenas que elas tinham direito à educação como afirmava que, da igualdade na formação de ambos os sexos, dependia o progresso da sociedade como um todo. Entre as suas passagens mais polêmicas, Mary afirma que o casamento Institucional  é uma espécie de "prostituição legal", que as mulheres são "escravos convenientes", e que o único modo de as mulheres continuarem livres é se mantendo longe do altar. As suas ideias sobre o casamento são ilustradas no conto "Maria", no qual a protagonista de mesmo nome é internada em um hospital para doentes mentais, vítima dos maus-tratos do marido cruel.Mary teve alguns relacionamentos se casou com William Goldwin percursor do anarquismo ,ambos eram cristãoes anti religião e seu s dogmas ,Mary faleceu no parto de sua segunda filha Mary Wollstonecraft Shelley escritora da novela Dr Frankenstein.


GOLDMAN,Emma


(1868-1940)

          Anarquista russa, nascida  num gueto judeu na Província de Kovno, a 27 de junho de 1868. Em 1882 foi com seus pais para São Petersburgo.
          Aos dezassete anos, influenciada pelo movimento intelectual russo no sentido de ir para o povo, tornou-se operária e comunista .
          Emigrou para os Estados Unidos em 1886, instalando-se em Rochester, onde acompanhou as lutas operárias pelas 8 horas de trabalho, que provocaram o enforcamento dos quatro militantes anarquistas de Chicago em 11 de novembro de 1887. Esse fato e a relação com ativistas como Joana Grei, J. Most e Voltarine de Cleyre, levaram Emma Goldman a aderir ao anarquismo. Mudou-se para Nova York onde iniciou sua atividade militante, sendo presa várias vezes. Em 1893 cumpriu um ano de prisão.
          Oradora famosa, foi uma das principais agitadoras anarquistas dos EUA, tendo sido a fundadora da importante revista libertária Mother Earth. Aberta ao prazer e ao belo foi uma grande divulgadora das artes em suas palestras nos EUA, sendo uma das primeiras a falar, naquele país, sobre grandes dramaturgos modernos: Ibsen, Strindberg, Wedekind entre outros.
          Amiga e companheira de Alexander Berkman, lutou durante 14 anos pela sua libertação, o que só veio a ocorrer em 1906.
          Em 1919 foi expulsa junto com Berkman e mais de duzentos revolucionários para a Rússia. Mas logo foi obrigada a abandonar esse país por discordar dos métodos autoritários dos comunistas. Viajando pela Europa e Canadá fez conferências onde denunciou a repressão que se iniciava na Rússia.
          Com o começo da Revolução Espanhola, vai para Barcelona em 1936, percorrendo a Espanha em ações de agitação e apoio à causa revolucionária. Em Londres ajudou a fundar um grupo de coordenação da ajuda a Espanha.
          Lutadora da causa operária, defensora dos direitos da mulher e adepta do amor livre, Emma Goldaman, deixou seus escritos espalhados por inúmeras publicações de todo o mundo. Seus principais livros são Living My Life, Anarchism and Other Essays e Puritanismo e Outros Ensaios.
          Morreu em 14 de maio de 1940, aos setenta anos em Toronto, Canadá tendo sido sepultada em Chicago junto aos militantes operários assassinados no século XIX.



CLEYRE, Voltairine de


(1869-1912)


          Ativa militantes e agitadora anarquista americana. Nasceu em 17 de novembro de 1869, em Michigan.
          Filha de um livre pensador de origem belga – seu nome é homenagem a Voltaire – foi educada num colégio católico no Canadá, de onde fugiu.
          Iniciou sua militância social como livre-pensadora, tornando-se anarquista na seqüência dos acontecimentos do Primeiro de Maio de 1886, em Chicago.
          Amiga do pensador anarquista Dyer Lum e de Emma Goldman, quando esta foi processada por sua militância em 1893, Voltairine escreveu o ópusculo Em Defesa de Emma Goldman do Direito de Expropriação. Em 1897 esteve em França e na Inglaterra, conhecendo em Londres Kropotkin e o grupo editor do jornal Freedom, estabelecendo também contato com os exilados espanhóis.
          Colaboradora da imprensa anarquista, principalmente da revista Mother Earth, escritora de mérito, conferencista famosa, percorreu os EUA fazendo propaganda das idéias libertárias. Muitas das traduções de obras anarquistas editadas nos EUA no final do século XIX, são de sua autoria.
          Depois de vinte e cinco anos de militância, Voltairine de Cleyne morreu aos 46 anos de idade, em junho de 1912, em Chicago, devido a um ferimento resultante de uma tentativa de assassinato anos antes.





Colaboaradoras Pantra Brown e Ramona Riot
Algumas Fontes :http://www.ebooksbrasil.org/eLibris/pensadoresanarquistas.html

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