Procurando algo?

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Estampa de camiseta com saco de lixo !

*Você pode utilizar também sacolinhas de mercado ,sacolas de plástico em geral ,nesse caso com saco de lixo usamos duplo ,recorte o desenho que quiser,use de preferencia roupas de tecido" fofo" o resultado é melhor .
*Use papel manteiga (aquele que usa para o forno) e o coloque sobre a roupa com a estampa posicionada. Dica: Coloque algo pra segurar nas laterais pra não voar e você pode usar folha de papel sulfite também! *Com um ferro bem quente e sem vapor, coloque sobre o papel manteiga e deixe lá por mais ou menos 20 segundos (não precisa apertar o ferro). É com sempre ir dando aquela olhadinha pra ver se não vai queimar, afinal tudo depende do tecido que você usa. E pronto! Sua nova peça está prontinha!


espero que curtam o faça você mesmo ! abraços libertários !

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Mate seus heróis, galeria é o caralho! arte pra todo lugar

Há alguns meses em companhia de uma pessoa querida comecei a adentrar no mundo das intervenções urbanas .
Primeiro fizemos um zine (que foi nosso primeiro, e até agora só saiu pra duas pessoas prq não temos grana pra xerocar rsrsrsrs)
Então, disso pra frente fizemos colagem, pixaçoes, stencil (mais ela do que eu, já tem mais experiencia com isso rsrsrs)
E esses dias resolvemos fazer sticker.
Esse foi o primeiro, não sei a recepção que vai ter, também isso talvez seja secundário, a arte é mais a nossa forma de se expressar, não necessariamente algo pra termos o que quer que seja.
gritamos assim pois é o grito que sabemos dar.
Fomos até uma papelaria qualquer, compramos papel adesivo formato A4 e ela (que desenha MUITO bem )  fez um desenho referente as ideias feministas libertárias.
Foi apenas o primeiro, de canetinha e ainda nem colamo  - Quando rolar postamos a foto aqui.
De preferencia seria bom usar algo que não saia com água, não foi nosso caso, mas enfim rsrsrsr.
A questão central aqui é :
A gente as vezes diz ''não tem nada pra fazer'' e isso é muito conformismo da nossa parte, tudo pode ser mudado, transformado, colorizado!
Pode não ter algo  pronto  - pra mim essa frase quer dizer isso, a falta de algo na mão- Mas voce que tá lendo isso AGORA pode fazer algo que pode fazer outra pessoa pensar, e acredite quebrar totalmente
a rotina dela.
   
Então mãos a obra, vá pra papelaria, compre papel adesivo, canetinha que não saia com água  - ou tinta sei lá - ou pegue tesoura, cola e revistas antigas e faça uma colagem...
Sei lá, voce pode tudo, dizer liberte-se não vai te libertar, botar a mão na massa e quebrar a rotina

Quem sabe?

Boa Sorte!

OBS : Mandem pra página do antifa riots no facebook :

http://www.facebook.com/pages/Antifa-Riots/187494554670365

Quando colarmos postaremos a/as imagens aqui no texto!


segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Eu sou privilegiado.
Homem, cisgenero, de classe media e segundo alguns ''branco''.
Passei uma parte da minha vida sendo ''politicamente incorreto'' achando que podia dizer como as pessoas deveriam se sentir e reagir ao que eu faço ou falo.
Sentimento comum de privilegiados, achar que tudo tem um signo de pertença.
Nao que eu tenha mudado totalmente, ser quem você quer ser sempre vai ser uma luta complicada, então eu continuo falando e fazendo muita besteira.
Mas agora consciente disso, e lutando contra mim mesmo pra não ser mais o que fui.
Eu me descobri com uma sexualidade não normativa, tinha desejos desde criança que não levava em consideração por me sentir culpado e com medo de como iriam reagir quanto a isso.
Acho que isso tem um papel de participação grande na minha mudança.
Quando se sai da zona de conforto e começa a se ousar - embora eu ainda seja muito lentx nisso,  não sou umx Laerte auhauha  .
Ae você começa a ver que o que antes você achava serem pessoas chorosas, são na verdade pessoas que tao lutando pelas suas próprias vidas.
Parece exagerado? quais foram os últimos transsexuais bem sucedidos dos quais você ouviu falar? e quantos você viu jogados a marginalidade?
Quantas vezes você viu a policia parando alguém negro e pobre?
Quantas vezes viu a noticia de uma mulher ou homossexual espancada? violentada? que não tem sua identidade reconhecida?
Que tal pensar porque isso acontece?
e que tal pensar que movimentos são feitos não pra privilégios, mas pra acabar com essa exclusão?
Que tal pensar que tem gente que segue por outros caminhos, que isso não e problema, que tal olhar pra outra de forma mais empática, de em vez de falar como os outros se sentem ou devem se sentir tentar deixar  que ELAS/ELES falem como tao se sentindo, o que tao pensando?
Ta minhas conclusões não são la grande coisa, o minimo que devemos fazer de fato e sermos mais empáticos com todo mundo - muita gente vai dizer isso, que devemos pensar nxs humanxs não em ''guetos''.
Mais o problema que a nossa cultura uniteralizou a humanidade, proibiu os sentimentos, o gostar, a afetividade e guetificou tudo que não era espelho.

E ae, o que vamos fazer?
Continuar apontando pras pessoas erradas,que só querem viver suas vidas  ou ver que nos que somos parte do problema?
Ver que se somos privilegiados tem alguém sofrendo pra manter isso?

Meu nome não importa, eu quero mudar, eu preciso mudar!

E você?

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Meu corpo é meu ?

Desenho de Cristiano Onofre : http://anticris.tumblr.com/ 
O corpo é algo que vem com um conjunto de regras, normas, trejeitos.
Não comer muito, não beber muito, normalmente tambem nos fazem repudiar certas naturalidades, como cabelo por ex.
Nossa escolha foi desconsiderada... dreads, moicanos, outros tipos de cabelo são repudiados, a seriedade e o valor vem de cabelos alisados, roupas que não evidenciam os corpos, identidades que não podem florescer, que são todo dia esmagadas enquanto perseguem um certo ''jeito adequado'' que nunca surge por completo... Ae

se morre

Negros, gays, transgêneros, mulheres, homens que não se encaixam como ''masculino'' e diversas identidades ''subculturais'' não tem espaço enquanto se perpetua uma dominação que reduz todos nós em gados vigiados.

Os dominantes negam o preconceito apontando pra uma falsa meritocracia, que se resume em apontar que todo mundo consome, isso ae, enquanto se mantem a hegemonia eles dizem que somos todxs iguais...

Os que sequer se dão conta que tem desejos, vontades, são premiados como ''bons cidadãos'' com direito a o seu ''estilo de vida sem vida''   e os desviantes como  putas, gays, libertários, etc. corpos fora dos regimes heteronormativos/ patriarcais de modo geral  são segregados nas escolas, perseguidos por professores, que não sabem do próprio papel na formação de cidadões racionais, e contribuem cotidianamente com as rachaduras nas personalidades, e se resumem a preparar pessoas para empregos escravos. E por falar em trabalho, a rara chance de ter como trabalhar em algo que te agrade gera um tremendo mal estar, afinal a luta pela sobrevivência sequer te da oportunidade de experenciar qualquer tipo de satisfação, uma vida com criatividade totalmente anulada pra poder se servir o Deus-mercado

E nessa barca seguimos ''nascer pra liberdade e crescer para morrer'' ...

Texto por Dovglas Disorder

domingo, 8 de julho de 2012

Fígado ou Filé???

 Outro dia estava passando pela sala da minha casa e minha mãe estava assistindo televisão confesso que ,é algo bem dificil pra mim ,as vezes pareço chata só consigo ver TV quando é um filme legal ou um documentário ,desenhos etc .Odeio principalmente os programinhas de final de semana "feliz ".O programa que estava passando é  aquele da moça que cantava a musiquinha dos dedinhos antigamente...e hoje apresenta um programa comum daqueles que não importa a emissora que você coloque é tudo a mesma merda jogada na tela ; minha mãe me chama e fala pra sentar com ela ,pra assistir ,aqueles quadros de namoro onde colocam as garotas sentadas uma do lado da outra ,todas sempre sorridentes ,novas, quase sempre a mesma idade ,todas trabalhadoras , e usando roupas parecidas vestidinho sexy corpos à mostra ,afinal de contas e um quadro de "Namoro" de "Amor " como se o corpo da mulher fosse um produto para se oferecer ,como se o Amor estivesse a venda na prateleira de um programinha de TV.Assim que começa o quadro do programa já se vê a rivalidade das garotas,uma tenta desvalorizar a outra ,apontando o que no conceito delxs seja um "defeito" ,ah fulana está é muito gorda tem que malhar muito pra ficar com o "corpinho" igual o meu ...e levanta ,logo os cameras "MAN" (claro e trabalho pra macho )filmam a moça ,o povo quer ver e ela faz questão de mostrar o que ela tem de "melhor " O QUE ELA ACHA QUE É O MELHOR DELA depois disso os candidatos com seus curriculos muito bem ensaiados (outrxs nem tanto rs rs  ) começam a aparecer no programa ,a mesma coisa acontece alguns bem parecidos fisicamente ,jeito o que procuram em uma mulher ???? uma mulher carinhosa ,bonita, companheira e blá blá blá sempre a mesma falácia ,modelo padrão ,alguns falam poeminhas outros piadinhas ,todos engraçadinhos .
 Até que entra um rapaz com uniforme de açougueiro e logo diz :-"mulheres não levem a mal é apenas uma brincadeira e começa falando que já foi açougueiro e vai comparar as moças com os "tipos " de carne que ele trabalha-va ,pois é fiquei besta quando ouvi e vi a cara de feliz das garotas elas pareciam ansiosas ,ele mostrou um quadro com a foto de uma carne e se referiu a primeira moça ,uma moça magra ele falou que ela era igual uma CHULETA !!! a moça ficou super feliz "ah é um elogio"  assim se seguio o programa até chegar em uma participante que mais opinava entre as garotas e ele a comparou com um FÍGADO!! mas claro tem uma razão pra isso neh ?! " O Fígado é até uma carne BOA mas é mais díficil ,nem todos engolem " a moça ficou sem ação e discordou a outra foi comparada com um Filé ,PORQUE NÃO SOU UM FILÉ ??? sim ninguém nem a apresentadora ,nem as mulheres nem a platéia achou aquilo um absurdo todos riram acharam uma graçinha as moças só discutiam porque uma era carne "boa " a outra uma carne "ruim ". Pois é apesar de muitas mulheres estarem na luta contra o machismo,outras continuam com os olhos vendados ,sendo manipuladas por grande parte da sociedade hipócrita ,MULHERES NÃO PODEMOS CONVIVER COM ESSA EXPLORAÇÃO,SUBMISSÃO E DIFERENCIAÇÃO, VOCÊ NÃO É UM PEDAÇO DE CARNE !!!!! VOCÊ É UMA MULHER ,VOCÊ PODE FAZER TUDO QUE QUISER.
LIBERTE -SE !!!

sexta-feira, 29 de junho de 2012

faça você mesmo : Tintas





"O que nos interessa determinar é o objetivo que nos
propomos alcançar. E não só determiná‐lo, mas assinalá‐lo
pela palavra e pelos atos, de modo a torná‐lo, por
excelência, popular, tão popular que no dia do movimento
escape por todas as bocas.”
Piotr Kropotkin

Tinta Natural
•  Lata de tinta ou recipiente para
armazenar a tinta
•  200ml de cola branca
•  1 Pincel
•  Metade de uma garrafa pet para
medir
•  Sacho e/ou pá para afofar e pegar a
terra
•  Peneira de pedreiro comum

Peneire a terra para retirar pedregulhos ou objetos indesejados.Coloque água. 1Litro é suficiente mas se você quiser,pode colocar um pouco mais e brincar com a textura da tinta. Misture bem. Se não quiser misturar com as mão não tem problema, mas é aconselhável o contato. E é só pintar. 

Tinta de Ovo
A mais tradicional tinta é — acredite se quiser — gema de ovo, utilizada até hoje. Também se usa caseína, óleo de linhaça, goma arábica, cola branca, farinha de trigo, gelatina... A lista não tem fim.
Sabe aquele marrom-terra que você quer para pintar, e não consegue encontrar?
Ou aquela cor perfeita, de que você precisa uma pitada, mas só é vendia em galões?
Pois faça você mesmo!
Pigmentos são facilmente encontrados em lojas para artistas e artesãos. Existem em praticamente todo o espectro. Na maioria, podem ser misturados entre si, portanto você consegue o tom exato que procura. (Para mistura, recomenda-se usar pigmentos de um mesmo fabricante).
Mas não compre pigmentos profissionais, que são muito caros. Prefira os pigmentos para estudantes, bem mais baratos. (Os profissionais são de origem natural, enquanto os de estudantes geralmente são artificiais, ou mistos).
Ou, use o pigmento mais barato, tipo Xadrez com cola branca PVA a base de água.
A têmpera tradicional é:
1 parte de gema de ovo
1 parte de água, de preferência destilada
Vinagre
Se quiser uma secagem mais lenta, faça assim:
1 parte de gema de ovo
1 parte de água
1 parte de óleo de linhaça
vinagre
Note que a água de torneira contém muitas impurezas e sais, que podem afetar os pigmentos da cor. Use ovos frescos. Separe a clara da gema, e retire a película que envolve a gema.
Em seguida, separadamente adicione os elementos a serem misturados ao pigmento (farinha de trigo, cola branca ou óleo de linhaça enfim) , e agite a mistura continuamente. Acrescente o azeite gota a gota, para evitar a mistura dos outros elementos.
Finalmente, junte à têmpera (a gema sem a pelicula) ao pigmento (a mistura), dissolvendo e amassando as bolhas que se formarem, até a tinta adquirir a consistência desejada.
Para diluir a tinta, empregue água.
É preciso alguma prática, para ajustar corretamente a quantidade de oleo, cola ou farinha de trigo a ser misturada ao pigmento. Em excesso, a  casca formada na pintura poderá rachar ou descascar. Em quantidade insuficiente, o pigmento não terá boa fixação (o que pode ser parcialmente corrigido, aplicando nova camada da mesma mistura sobre a pintura já seca).
A tinta de ovo é boa para ser aplicada sobre madeira ou papel.



Tinta de farinha

farinha
sabão líquido
água
colheres e xícaras para medir
colher
tigela ou pote grande de plástico
gotas ou pasta de corante de comida ou anilina de
comida em pó

Misture três xícaras (375 g) de farinha, duas colheres
de sopa (30 ml) de sabão líquido e 2/3 de xícara (180
ml) de água em uma tigela ou vidro grande, até
formar uma pasta grossa. Junte corante de comida
até obter uma tonalidade desejada.



Tinta Caseira de goma arabica


1 colher de sopa de gesso.
2 colheres de sopa de goma arábica
2 colheres de sopa de pó corante
1 colher de sopa de Lysoform bruto.
Água que baste para obter a consistência desejada.
Modo de Preparar: Misture tudo muito bem e coloque gesso por último.

Receita de Tinta Caseira
2 colheres de sopa de pó corante ou anilina.
2 colheres de sopa de goma arábica
2 colheres de sopa ( ou mais) de água.
1 colher de sobremesa de álcool
2 ou 3 gotas de glicerina.
Modo de Preparar: Misture tudo muito bem.




quarta-feira, 20 de junho de 2012

Mujeres libres -O anarco-feminismo na revolução espanhola

 
   É fato que  o papel nas mulheres em lutas revolucionarias  são abafadas ou/e não tão mencionadas na historia , no texto  de hoje iremos contar sobre a organização das mujeres libres  na revolução espanhola  uma organização que lutou para garantir o acesso das mulheres espanholas à esfera pública em um momento decisivo para a política do país, em plena Guerra Civil e levante popular
 
   Apesar da teoria da igualdade prática,preocupadas com a falta atenção do sindicato
( Confederação Nacional do Trabalho) que agia  de forma  fortemente patriarcal. Considerou-se que as mulheres simplesmente tiveram  que participar da luta de libertação independentemente das dificuldades, as mulheres sofreram dos operários anarquistas e da mídia  independente ou não  atitudes sexistas  que contribuíram para a sua marginalização no sindicatos e associações culturais. Esta experiência  fez  que despertasse  nas mulheres conscientes anarquistas a necessidade de dirigir-se a uma forma específica as questões das mulheres,  embora não tivessem o devido apoio nos centros onde libertári@s frequentavam continuaram  sua participação ativa mas ainda  eram uma minoria portanto essa minoria era frequentemente era ignorada . É em 
desta contradição reside a origem de Mujeres Libres organização 
anarco-feminista que  propõe uma luta dupla: a luta contra o Estado eo sistema
capitalismo e da luta específica contra o sistema patriarcal, defendendo a
emancipação das mulheres trabalhadoras da dupla escravidão iminente: a partir de
classe e gênero.

   No final de 1934  havia estabelecido em Barcelona o chamado Grupo
Mulheres culturais, que mais tarde se tornariam Associação mulheres livres.
A iniciativa partiu de um pequeno grupo de jovens ativistas de sindicatos e libertari@s, a fim de realizar um trabalho de conscientização entre as
mulheres levando a sua participação ativa na luta social .O nome que escolheram para a designação, Grupo Cultural da Mulher, já era
indicativo de sua área, limitada à captação e recrutamento . O grupo também incentivava as relações de solidariedade entre as mulheres, que ajudavam umas  as outras naquelas
dificuldades específicas, como   por  exemplo mulheres em atividade militante. um
dos seus acordos, por exemplo, era revesar  de modo que algumas  delas
cuidassem dos filhos das outras, permitindo assim que as mães pudessem  participar de reuniões.
     O segundo núcleo da organização Mujeres Libres, teve origem em 
Madrid em torno da questão de uma revista editada e escrita exclusivamente por
mulheres anarquistas. Preocupadas com a falta de atenção  do movimento anarquista com a educação social das mulheres. Mujeres Libres revista foi lançada em abril de 1936,
três meses antes do levante militar contra a República, após um longo processo
preparação e numerosos incidentes, incluindo a falta de apoio do jornal Solidariedade
Trabalhadores, publicado originalmente propagada pelas mesmas.A revista era dirigida as mulheres da classe trabalhadora, com a intenção de atrai-las com idéias libertárias, mas não  explicitamente identificada com a palavra anarquista pela rejeição inicial que possa surgir entre elas 
Eles também pediram  a colaboração de mulheres que tinham  prestígio 
dentro do movimento libertário, elas assim poderiam dar legitimidade ao projeto, mulheres  como Emma Goldman, que desde imediato colaborou escrever um artigo na primeira
edição , Federica Montseny, que  estava relutante em que
entendida como um projeto separatista.

 Nas páginas de Solidariedade dos Trabalhadores ao longo dos últimos meses de 1935

Lucia Sanchez Saornil  manifestou ao secretário da CNT, Mariano R.
Vazquez, sua intenção de criar um órgão separado do sexo feminino, depois de analisar a
posição das mulheres no anarco-sindicalismo e expressam sua firme crença na
necessidade de contribuição das mulheres para a luta de libertação. Nesta série
que têm direito "A questão das mulheres em nossa mídia," Lucy mostra sua
insatisfação com o fato de que as questões das mulheres
sempre era tratado como  secundário e expressou algum desapontamento com a atitude do
camaradas anarquistas do sexo masculino.

Mariano Vazquez, em um artigo publicado em 10 de outubro de 1935, respondeu
que as mulheres, por lei natural, o seu lugar  não é igual
,No entanto, responsabilizou as mulheres da escravidão:
"Não estamos de acordo que não   é só é responsável pela desigualdade do chefe
mas ainda quem humildemente obedecer? Assim, reconhecemos que não só é responsabilizar o
homem por ser um tirano, mas a mulher para aceitar ser escrava. "
Ele também afirma que é muito lógico, a sensação natural e humana de que o macho
tem  prazer de ter uma empregada doméstica e  seja de  sua escolha  obedecer. Da mesma forma
que a burguesia não vai desistir de sua posição privilegiada em relação ao proletariado, 
o homem não vai fazer com relação às mulheres. Elas  as mulheres que  devem tomar
a iniciativa de sua própria emancipação, bem como os trabalhadores.

Nestes artigos, Lucia explica as principais idéias de seu pensamento
concluindo que as questões das mulheres feministas é bastante importante, pois
não é só a emancipação das mulheres, mas também a sua contribuição
o trabalho construtivo de revolucionário e construção da nova sociedade.
Lúcia critica a posição de dizer que Mariano Vázquez  
que culpar as mulheres de sua escravidão é assumir um ponto de vista masculino e responder :
"Fora de nosso campo, é muito compreensível, muito humano, um homem quer
manter a sua hegemonia e se sentir satisfeito de ter um escravo. [...] Mas eu não estava falando sobre
todos os homens, eu só falava dos anarquistas, [...] o inimigo de toda
tirania é necessário se você quer ser consistente, a livrar se de  qualquer jurisdição do despotismo. "
O anarquista, e insisto que se refiro aos anarquistas, deve reconhecer a
mulher de igual para igual ", caso contrário será muito humano, mas não um anarquista. [...] O anarquismo é permitir que as mulheres exercessam de sua liberdade sem tutela ou coerção 

entre 20 e 22 de agosto de 1937 seria da Federação Nacional
Mulheres Livres como uma organização com uma estrutura federal com base na autonomia
dos vários grupos locais .
 As mulheres
Livre rejeitaram colaboração com outras organizações de mulheres da época, como
Associação de Mulheres Contra a Guerra. A AMA, que teve sua origem em 1933, é
estava sob o controle do Partido Comunista e de acordo com esta política,
defendeu a luta anti-fascista e da república democrática, em oposição ao processo 
revolucionário. As Mulheres livres, no entanto, manteve  sua personalidade  e continuaram
como organização libertária:

"Nós, que somos anti-fascistas de revolucionári@s, precisamente, não somos anti-fascista por uma simples negação do fascismo, mas uma afirmação de nossas próprias convicções revolução ideológica não se pode separar a guerra. "



As mujeres libres  participaram  ativamente na luta, trabalhando
tanto na retaguarda quanto na  luta armada nas milícias revolucionárias


  Ao final  da guerra infelizmente  o sindicato (devido a seu machismo)   tomou a decisão de que as mulheres que estavam na linha de frente de batalha  iriam para funções   secundarias  como  secretarias, enfermeiras, lavadeiras etc. Mas muitas individualmente se opuseram a vontade coletiva e permaneceram na guerra, mesmo sendo perseguidas e presas pelos fascistas após a derrota do processo revolucionário.
Mulheres livres também conquistaram a descriminalização do aborto porêm priorizavam falar sobre a criação e educão dos filhos. Fizeram campanhas a favor da amamentação natural e pedagogia libertária. 

POR UM ANARQUISMO NÃO COLETIVISTA, MAS ANTISEXISTA E ANTIPATRIARCAL


fontes: Solidariedade Obrera 1935, 
libe.org/story/separate-equal-mujereslibresestrategywomansemancipation
wzar.univar.es/sin/articulos/premios/mujereslibres.tds